Mutirão de combate ao caramujo-gigante-africano recolhe mais de 23 quilos do animal em Fernando de Noronha

  • 17/04/2024
(Foto: Reprodução)
Ação aconteceu na noite de terça-feira (16). Segundo pesquisadores, a Vila do Trinta está infestada com a espécie, que é exótica e invasora e pode transmitir doenças. Animais adultos foram identificados Victória Nacimento/ICMBio O mutirão para combater o caramujo-gigante-africano (Achatina fulica), espécie exótica e invasora que pode transmitir doenças, recolheu 23,275 quilos do molusco em Fernando de Noronha. O trabalho foi realizado na noite da terça-feira (16), por técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Administração Ilha, com participação dos moradores. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PE no WhatsApp. A ação aconteceu na Vila do Trinta. Nessa área, aconteceu uma infestação de caramujo, de acordo com o pesquisador do Programa Pró-Espécies para Ações de Detecção Precoce e Resposta Rápida a Espécies Exóticas e Invasoras, João Vitor Sulino, que realiza atividades no ICMBio. “O primeiro relato que recebemos do animal na Vila do Trinta foi em junho de 2023. O ano passado foi um ano de seca. Neste ano, com a chuva, o caramujo se alastrou. Por enquanto, nós temos relatos apenas nessa região, que está infestada, e há reprodução da espécie”, disse João Sulino. Segundo os pesquisadores, o caramujo-gigante-africano pode representar perigos para o meio ambiente e para a saúde humana. LEIA TAMBÉM: Mutirão para combater caramujo africano é anunciado em Fernando de Noronha ICMBio orienta moradores de Noronha a prevenir e eliminar caramujo-gigante-africano O animal pode transmitir o verme parasita Angiostrongylus cantonensis, responsável pela Angiostrongilíase meningoencefálica, uma forma grave de meningite eosinofílica em humanos. A espécie também pode consumir a vegetação. “Esse caramujo é herbívoro generalista, pode comer mais de 500 espécies de plantas. Ele é capaz de destruir as hortas das casas, além do perigo de transmissão de doenças para o ser humano e os animais”, disse João Sulino. Foram recolhidos mais de 23 quilos de caramujo durante mutirão em Fernando de Noronha Edmilson Tanaka/Administração da Ilha Chegada em Noronha Os pesquisadores acreditam que o Achatina fulica chegou a Fernando de Noronha com o material de construção. João Sulino recomendou aos moradores da ilha que informem ao ICMBio ou a Vigilância Sanitária locais com construções para avaliação. “Vamos realizar uma reunião com a Administração da Ilha para traçar novas ações de controle do caramujo. As ações serão conjuntas para monitoramento dos outros locais de Noronha para evitar novas infestações”, declarou o pesquisador do ICMBio. O protocolo de eliminação e descarte do caramujo-africano abrange as seguintes ações: 🐌 Usar luvas antes para manusear o animal; 🐌 Coletar o caramujo e ovas e colocar em um saco de lixo (de preferência, de material grosso) ou em um balde e jogar sal ou cal virgem no recipiente até cobrir a parte mole do animal; 🐌 Após 10 minutos, quebrar as conchas com um martelo ou algo similar e colocar o conteúdo (ovos, conchas e restos do animal) em mais de um saco, evitando vazamento de resíduos; 🐌 Descartar as luvas após o procedimento; 🐌 Entregar o material descartado (inclusive as luvas utilizadas para manuseio do animal) no Núcleo de Vigilância Animal, na Vila do Trinta. VÍDEOS: mais vistos nos últimos 7 dias em Pernambuco

FONTE: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/blog/viver-noronha/post/2024/04/17/mutirao-de-combate-ao-caramujo-africano-recolhe-mais-de-23-quilos-do-animal-em-fernando-de-noronha.ghtml


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