Caso Backer: funcionários da cervejaria são ouvidos no último dia de interrogatório dos réus

  • 30/11/2023
(Foto: Reprodução)
Contaminação de cervejas da marca deixou dez pessoas mortas. Réus estão sendo ouvidos pela Justiça nesta semana, em Belo Horizonte. Cerveja Belorizontina, da Backer Danilo Girundi/TV Globo Três funcionários da Backer e um da empresa que fornecia monoetilenoglicol para a cervejaria foram ouvidos pela Justiça, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (30), no terceiro e último dia de interrogatório dos réus do processo que apura a contaminação de cervejas da marca. Dez pessoas morreram. Os primeiros a falar foram Sandro Luiz Pinto Duarte e Álvaro Soares Roberti, responsáveis técnicos da Backer. Em seguida, foi a vez de Gilberto Lucas de Oliveira, coordenador de manutenção e envase. Os três foram denunciados por homicídio culposo, lesão corporal culposa e por fabricar ou vender substância alimentícia ou produto falsificado, corrompido ou adulterado. O último a falar foi Charles Guilherme da Silva, que era funcionário da empresa que fornecia monoetilenoglicol para Backer. Ele responde pelo crime de falso testemunho. O teor dos depoimentos não foi divulgado. Todos os dez réus do processo foram ouvidos nesta semana (veja lista completa mais abaixo). A partir de agora, a Justiça deve abrir prazo para as alegações finais do Ministério Público e das defesas, que serão apresentadas por escrito. Depois dessa etapa, o processo estará pronto para análise e sentença. Fachada do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte Alex Araújo/ g1 Relembre A contaminação das cervejas da Backer veio à tona em janeiro de 2020, quando a Polícia Civil começou a investigar a internação de várias pessoas após o consumo da Belorizontina com sintomas de intoxicação. Segundo as investigações da Polícia Civil, a contaminação das cervejas por monoetilenoglicol e dietilenoglicol aconteceu devido a um vazamento no tanque da fábrica. Em setembro de 2020, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou 11 pessoas, inclusive os sócios-proprietários da cervejaria. O órgão considerou que, ao adquirir deliberadamente o monoetilenoglicol, impróprio para o uso na indústria alimentícia, eles assumiram o risco de produzir as bebidas alcoólicas adulteradas. Ministério aponta novos lotes de Belorizontina, da Backer, contaminados Danilo Girundi/TV Globo Foram denunciados também sete engenheiros e técnicos encarregados da fabricação da bebida. De acordo com o MPMG, eles agiram com dolo eventual ao fabricarem o produto sabendo que poderia estar adulterado e respondem por homicídio culposo e lesão corporal culposa. Uma testemunha também foi alvo da denúncia suspeita de apresentar declarações falsas. Os 11 denunciados viraram réus. Um deles, no entanto, Paulo Luiz Lopes, responsável técnico da Backer, morreu no dia 27 de setembro daquele ano após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Veja a lista de réus: Ana Paula Silva Lebbos - sócia da Backer: denunciada pelo crime do artigo 272, parágrafo 1º-A, do Código Penal, por fabricar, vender, expor à venda, importar, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribuir ou entregar a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado. Hayan Franco Khalil Lebbos - sócio da Backer: denunciada pelo crime do artigo 272, parágrafo 1º-A, do Código Penal, por fabricar, vender, expor à venda, importar, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribuir ou entregar a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado. Munir Franco Khalil Lebbos - sócio da Backer: denunciada pelo crime do artigo 272, parágrafo 1º-A, do Código Penal, por fabricar, vender, expor à venda, importar, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribuir ou entregar a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado. Ramon Ramos de Almeida Silva - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A. Sandro Luiz Pinto Duarte - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A. Christian Freire Brandt - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A. Adenilson Rezende de Freitas - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A. Álvaro Soares Roberti - responsável técnico da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A. Gilberto Lucas de Oliveira - chefe de manutenção da Backer: denunciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além do artigo 272 do Código Penal, parágrafo 1º-A. Charles Guilherme da Silva - pelo crime de falso testemunho. Vídeos mais vistos no g1 Minas:

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2023/11/30/caso-backer-funcionarios-da-cervejaria-sao-ouvidos-no-ultimo-dia-de-interrogatorio-dos-reus.ghtml


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